Medalha e subida de Divisão são os objetivos para o Mundial Halmstad 2018

A seleção masculina revelou o objetivo de passar a fase de grupos para poder “lutar pelo sonho das medalhas” e a seleção feminina tem como ambição a subida de divisão, metas reveladas esta quarta-feira em conferência de imprensa realizada no Centro de Alto Rendimento em Vila Nova de Gaia.
A conferência contou com as presenças do presidente da FPTM, Pedro Miguel Moura, dos treinadores Kong Guoping, Francisco Santos e Xie Juan, dos atletas Diogo Carvalho, João Geraldo, João Monteiro, Marcos Freitas, Tiago Apolónia e das jogadoras Marta Santos, Patrícia Santos e Raquel Martins.
O capitão da equipa masculina, João Monteiro, admitiu que a China é “a grande candidata” ao ouro, mas adiantou que o grupo quer ultrapassar os quartos de final e fazer melhor do que os quintos lugares obtidos nas últimas edições do Mundial por equipas.
Marcos Freitas revelou a ambição da conquista de medalhas, mas primeiro, disse, “há que estar focado em passar a fase de grupos. Já tivemos medalhas em outras provas, mas é verdade que o Mundial é outro nível e outra categoria e sim, aí faltam medalhas. Já fizemos dois quintos lugares e vamos dar tudo para ver se corre tudo como desejamos”, referiu.
“Tudo pode acontecer. O objetivo primeiro é a fase de grupos. O grupo não é fácil”, disse o treinador Kong Guoping. O treinador adjunto, Francisco Santos acrescentou que o trabalho dos jogadores faz acreditar que “é possível um resultado histórico para Portugal”, admitindo, porém, que o “percurso é longo” e que alguns jogos podem decidir-se em “pequenos detalhes”.
“A China está num patamar um pouco acima das outras equipas. Mas, no nosso grupo, as outras cinco equipas são todas muito equilibradas. O Brasil é a melhor equipa da América Latina, a Rússia tem uma seleção com muita experiência, sobre a Coreia do Norte o ‘ranking’ não reflete o real valor (dos jogadores), devido à não participação em provas da Federação Internacional, e a República Checa é muito homogénea”, afirmou.
A seleção feminina revelou a ambição da subida à segunda divisão. “Queremos subir e estivemos a trabalhar o ano inteiro para isso. Se tudo correr bem, podemos alcançar esse objetivo”, disse a treinadora Xie Juan, na conferência de imprensa, após o último treino da equipa antes da partida para o Mundial por equipas.
A treinadora disse que “há sempre a vontade de ganhar tudo”: “Quem anda no desporto quer sempre ganhar. As equipas jovens são o futuro e sentem sempre pressão para ganhar e provar o seu valor”.
Para o presidente da Federação Portuguesa de Ténis de Mesa, Pedro Moura, o facto de a média de idades da equipa ser “muito jovem”, pode ser um “fator de pressão, mas também de motivação”. “Além de quererem acumular experiência, estas atletas sabem que estão de olhos postos nelas e ambicionam uma subida”, afirmou o dirigente.
Raquel Martins afirmou que “apesar da tenra idade, a equipa sabe que tem de cumprir”. “Somos o futuro da modalidade e temos vários modelos a seguir. Portugal está muito bem no ténis de mesa e a evoluiu no setor feminino. Subir de divisão é um dos nossos objetivos. Preparámo-nos o ano todo para isso”, declarou.
O Campeonato do Mundo de Equipas vai realizar-se de 29 de abril a 6 de maio, em Halmstad, na Suécia.
A Seleção Nacional Masculina, número 8 do ranking mundial, ficou integrada no grupo da China (n.º 2), Brasil (n.º 10), Rússia (n.º 15), República Checa (n.º 18) e Coreia do Norte (n.º 25).
No sector feminino, Portugal (n.º 77) vai disputar o Grupo K, da 3.ª Divisão, do qual também fazem parte as seleções da Estónia (n.º 52), Argélia (n.º 56), Turquemenistão (n.º 62), Macau (n.º 65) e Bulgária (n.º 73).

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