O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, recebeu hoje na residência oficial em São Bento uma delegação da Federação Portuguesa de Ténis de Mesa (FPTM), constituída pelo presidente, Pedro Miguel Moura, o diretor do Europeu de 2014, Sérgio Castanheira, e o representante da União Europeia de Ténis de Mesa (ETTU), Roman Plese.
A representação governamental incluiu ainda o ministro da Presidência, Luís Marques Guedes, e o secretário de Estado do Desporto e Juventude, Emídio Guerreiro.
Durante a audiência, o líder governamental recebeu uma camisola personalizada da Seleção Nacional e manifestou o desejo de assistir ao primeiro Europeu de Equipas de Ténis de Mesa que se realiza em Portugal, entre 24 e 28 de setembro, no Meo Arena, em Lisboa.
“O primeiro-ministro manifestou o desejo, que espero ser possível concretizar, dependendo da sua agenda, de estar presente nas finais da competição e, eventualmente, acompanhar ao vivo o percurso da seleção portuguesa durante a prova”, declarou o presidente federativo.
Pedro Miguel Moura admitiu que organização do Europeu de Equipas de Ténis de Mesa constituirá “um momento de grande responsabilidade não só para a FPTM, mas para todo o país. Esta é uma excelente oportunidade de internacionalização do país”, salientou o responsável máximo pelo ténis de mesa em Portugal, precisando que “cerca de 50 países de toda a Europa” estarão no Meo Arena.
Depois de recordar a êxito da Seleção portuguesa nos Jogos Olímpicos Londres2008, nos quais perdeu nos quartos de final com a Coreia do Sul, por 3-2, Pedro Miguel Moura enalteceu a qualidade da Seleção e admitiu que se pode ir mais longe, tanto no Europeu, de setembro, como nos Jogos Olímpicos Rio2016.
“Como ficou provado em Londres, é uma das grandes seleções mundiais e uma das melhores seleções europeias automaticamente. Será, por natureza, uma das candidatas a uma medalha no evento de setembro”, argumentou, pedindo o apoio do público português e dos adeptos da modalidade.
Do mesmo modo, o presidente da FPTM manifestou a intenção de estar presente nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro e chegar o mais longe possível.
“Esperamos, numa primeira fase, estar novamente presentes na competição olímpica, tanto a nível individual como coletivo, como conseguimos fazer em Londres, e, depois de lá estarmos, já aprendi que a ambição é que, com esta equipa e estes jogadores, é permitido sonhar tudo”, afirmou.
Ao reconhecer que “as olímpiadas de 2016 ainda estão longe, mas já estão à porta”, Pedro Miguel Moura recordou que Portugal tem três atletas do top-100 mundial que vivem no estrangeiro e estão a treinar para se desenvolverem e evoluírem.
Sérgio Castanheira, diretor da competição, lembrou que “esta é a primeira vez que Portugal organiza uma prova de tamanha dimensão” e, por isso, tem de se “aproveitar o momento”, concluindo que, com o Parque das Nações como pano de fundo, com a proximidade do aeroporto, de hotéis, do rio, o clima de Lisboa e o “receber bem” do povo português, “vai ser um sucesso garantido”.