A cidade de Lisboa é uma das três finalistas à organização do Campeonato do Mundo de Equipas de 2022, escolha que será conhecida em abril, após a apresentação das candidaturas e votação das 226 federações nacionais que compõem a Assembleia Geral da Federação Internacional (ITTF) reunida em Budapeste, na Hungria.
Lisboa rivaliza com Chengdu (China) e Kitakyushu (Japão) na organização do novo formato do Campeonato do Mundo, que passa a reunir 32 equipas. A visita técnica a Lisboa decorreu na semana passada e incluiu inspeções ao local da competição, Altice Arena, unidades hoteleiras e rede de transportes.
A Federação Internacional vai também escolher o local do Campeonato do Mundo individual, que se realiza em 2021, e já há a garantia que será num país inédito na organização do maior evento da modalidade, dado que as duas cidades finalistas são Houston (Estados Unidos) e Agadir (Marrocos). Desde o primeiro evento, em 1926, a única vez que o Mundial não se realizou na Europa ou Ásia foi em 1939, no Cairo (Egito).
O presidente da Federação Portuguesa de Ténis de Mesa, Pedro Miguel Moura, relembrou que “no início do processo havia dez candidaturas e neste momento somos apenas três”.
O responsável federativo garante que “sentimos o apoio de todas as entidades oficiais. Depois de na visita da inspeção da ITTF termos mostrado que estamos prontos a receber o Mundial, estamos a preparar uma delegação para ir a Budapeste confirmar que nenhuma cidade, nenhum país e nenhuma federação tem mais vontade, determinação e capacidade de organizar o Campeonato do Mundo de 2022 do que Lisboa, Portugal e a Federação Portuguesa de Ténis de Mesa!”.
Steve Dainton, CEO da Federação Internacional, afirmou que “a qualidade das candidaturas para 2021 e 2022 é verdadeiramente excitante. Para 2022 temos o Japão e a China, duas nações asiáticas poderosas, a candidatar-se com Portugal, uma nação emergente no ténis de mesa. No período em que estou na ITTF nunca houve três candidaturas a um mundial e isso mostra que as nossas mudanças estão a dar frutos. As visitas a Kitakyushu, Chengdu e Lisboa foram muito positivas e será interessante ver qual das três vai receber o voto de confiança na Assembleia Geral de abril, em Budapeste.”