Os atletas portugueses asseguraram mais quatro medalhas, duas de prata e duas de bronze, a juntar às três obtidas nos primeiros dias de competição, no último dia de participação do Ténis de Mesa nos 3.ºs Jogos da Lusofonia.
Marta Santos e Joana Mota, em pares femininos, Diogo Silva e Joana Mota, em pares mistos, conquistaram as medalhas de prata, e Raquel Andrade e Patrícia Maciel, em pares femininos, e André Silva, em singulares masculinos, garantiram medalhas de bronze.
Marta Santos e Joana Mota perderam na final de pares femininos frente às indianas Shamini Shamini Kumaresan e Madhurika Patkar, por 0-3 (5-11, 6-11 e 6-11), enquanto Raquel Andrade e Patrícia Maciel subiram ao terceiro lugar do pódio, ao vencerem o par formado por Ishara Madurangi e Nuwani G. Vithanage, do Sri Lanka, por 3-2 (11-4, 9-11, 11-6, 8-11 e 11-6).
Em pares mistos, Joana Mota voltou a conquistar uma medalha de prata, juntamente com Diogo Silva, após perderem na final por 0-3 (8-11, 6-11 e 9-11) frente aos indianos Soumyajit Ghosh e Ankita Das. O terceiro lugar foi ocupado por Harmeet Desai e Shamini Kumaresan, que bateram os lusos André Silva e Patrícia Maciel, por 3-0 (11-6, 11-6 e 12-10).
Na competição de singulares masculinos, André Silva e Diogo Silva disputaram a medalha de bronze, depois de ambos terem perdido diante de atletas indianos por 0-4 nas meias-finais, com o primeiro – vencedor da categoria nos segundos Jogos da Lusofonia em Lisboa – a levar a melhor na disputa pelo terceiro lugar, ao ganhar também por 4-0 (11-7, 11-6, 11-7 e 12-10).
No final, o treinador Alexandre Gomes fez o balanço. “Com a equipa com que nos apresentámos poderíamos alcançar mais uma ou outra medalha, ou conquistar mais lugares cimeiros do pódio. No entanto, dado o nível do torneio e a aposta dos outros países, consideramo-nos satisfeitos com os resultados obtidos e também com a experiência que os nossos atletas levam de Goa”.
Com duas medalhas conquistadas no último dia de prova, Joana Mota, de 17 anos, manifestou o seu contentamento. “Estava habituada às competições internacionais, mas a competitividade da Europa não me tem permitido alcançar lugares de pódio, pelo que a experiência foi muito gratificante”.
André Silva, suplente da equipa nacional nos últimos Jogos Olímpicos de Londres, confessou algum desalento por não ter estado ao seu melhor nível, apesar das três medalhas que conquistou (em singulares, equipas e pares masculinos). “Não consegui durante o torneio colocar o meu melhor jogo na mesa. A adaptação não foi fácil e ressenti-me de algum cansaço, coisa que normalmente não sinto, dado que tenho um jogo mais físico”.
Foto: COP